Vai Thom.. se joga

O frotman do Radiohead, continua fazendo suas festinhas como DJ às escondidas. Após sua apresentação com Radiohead no Coachella, DJ Thom Yorke levou Flying Lotus e Gaslamp Killer para comandar as pick-ups em uma festinha bem informal.

O melhor da festa foi quando DJ Thom Yorke, quero dizer, Hipster Thom Yorke deixou o som para cair na pista com a galera, que sem timidez mostrou todo o seu gingado na pista. Thom coloca em seu currículo de dancinhas cool mais uma performace ao lado de Lotus Flower e Coachella Dance.



*Fotos Instagram: @freetherobots, @i_am_dot, @sinkane e @vanessawithoutborders

The Shins: The Rifle’s Spiral

The Rifle's Spiral
Um dos álbuns mais cool e bonitinho lançado neste ano é, sem hesitação, o álbum Port of Morrow da banda The Shins. O novo single "The Rifle's Spiral" ganha uma animação em stop-motion dirigida por Jamie Caliri, vencedor de um Emmy e três Annie Awards.

Dono de uma das melhores músicas do ano, Simple Song, The Shins parece ter se especializado em lançar bons clipes, em The Rifle's Spiral a trama tem a disputa entre três mágicos veteranos e uma novata por um coelho, tudo em uma atmosfera sombria ao som da boa música de The Rifle's Spiral.



Todo o trabalho de criação do vídeo clip pode ser visto no canal Nitendo 3DS.

Uma nova do Arctic Monkeys: Electricity

R U Mine Roxo Vinil Depois de passar por terras latino-americanas, as notícias se voltam para o Arctic Monkeys novamente, e da melhor maneira possível. Alex Turner & Co. nos traz uma nova canção para apreciar: "Electricity", faixa inédita e single do disco R U Mine, a ser lançado no famoso "Record Store Day", ou seja, em 21 de Abril.

A faixa será um B-side e será distribuido de uma maneira diferente. Através de vinil roxo, como você pode ver ao lado. E abaixo a música para ouvir:

O Que Rolou no Lollapalooza Brasil 2012

Então vamos ao que interresa, ressaltando alguns pontos interessantes dos dois dias de festival.

Teve hipster cantando Chile Peppers como se fosse a última música da vida. Teve os relâmpagos sendo mais aplaudidos que a banda. Teve os coxinhas se apaixonado pelo o Mark Foster. Teve os índies fazendo coraçãozinho para um ex-emo. Teve,muita gente xingando no twitter durante os shows.

Vamos aos shows que é o que realmente interessa, por ordem de melhor show dos dois dias. Deixando esclarecido que não conseguimos chegar a tempo para o show do Cage The Elephant no primeiro dia, devido a enorme fila que se formou de fãs do Foo Fighters na entrada.


Gogol Bordello
Gogol Bordello - No calor escaldante, a excelente e surpreendente bagunça em cima do palco da banda punk cigana Gogol Bordello 'abrindo' o segundo dia do festival lollapalooza, foi disparado o mais insano e divertido dos dois dias de festival. A apresentação de Eugene Hutz & Co agradou os fãs e os não fãs que estavam ali para conhecer a banda, levando o público a dançar sem parar até a poeira levantar em frente ao palco em uma hora empolgante de um show.



Foster The People - Com seu ótimo e único disco, os meninos do Foster The People conseguiram agradar os seus fãs e os fãs do Arctic Monkeys que estavam na espera da atração final do dia. Suas músicas pop dançantes grudentas levaram a multidão ao estado de alegri em uma hora de show, tendo o seu 'hino' “Pumped Up Kicks” como um dos pontos altos do festival. Definitivamente o Foster The People veio pra firmar seu nome no brasil como uma grande banda. Lá fora já foi considerada a salvação do rock, aqui no brasil era apenas a banda da música "Pumped Up Kicks", que talvez agora seja a banda dos meninos bonitinhos, pelo menos era o que as rodinhas de meninas comentavam durante o show.



Foo Fighters - O momento mais esperado pelo o público do primeiro dia, com um Dave Grohl no melhor estilo Dave Grohl, apesar de que estava quase sem voz, estava simpático e brincalhão como sempre foi com o público, que para uma minoria de não fãs que estavam no show de Dave, era quase um filme do Senhor dos Anéis, em que poderia ter sido reduzido em pelo menos 45 minutos de tudo aquilo ali. Mas foi com esse estilo que o Foo Fighters Dave Grohl conseguiu agradas os seus fãs, brincando e tocando hit atrás de hit. Para os fãs, talvez o melhor show da vida, para os não fãs que queriam curtir o festival, foi apenas um show ok.



Joan Jett and The Blackhearts - Com seus 53 aninhos, Joan Jett fez um setlist redondinho, abriu com "Bad Reputation" e "Cherry Bomb" para animar logo de cara, dai pra frente foi em uma só pega a apresentação, mesmo com duas músicas novas, o show foi intenso e animado. Joan Jett não deixou o show esfriar e estava aparentemente alegre, conversou com os fãs em português e fechou com "I Love Rock ‘n’ Roll", "Crimson and Clover", "I Hate Myself for Loving You" e "A.C.D.C." pra não deixar nenhum hit de fora e pra ninguém botar defeito.



Friendly Fires - Ed Macfarlane veio com seu rebolado loucura para criar um show gostoso e energético de assistir. Durante os seus poucos hits, Friendly Fires conseguiu agradar o seus fãs e Ed Macfarlane conseguiu ganhar o público com sua performece no resto da apresentação.



Arctic Monkeys - A responsabilidade de fechar um festival com 60 mil pessoas é uma tarefa difícil, ainda mais sob abaixo de chuva e frio. Alex Turner estava à vontade no palco com Matthew Helders comandando ao fundo, o público estava animado, os fãs estavam com a letra na ponta da língua e veio só pedrada de Arctic Monkes, o início do show estava insanecedor com "Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair", "Teddy Picker" e "Crying Lightning", em seguida Alex Turner foi deixando o público se acomodar e já no meio da apresentação, conseguiu acordar os fãs com hits que davam um gás ao público. No final, o público estava cansando e algumas pessoas estavam deixando o show antes do fim, já no bis nem houve uma comoção dos fãs. A impressão que ficou é que Arctic Monkeys é uma grande banda, que infelizmente não tem porte para fechar um festival.



Jane's Adicttion - Jane's Adicttion é Perry Farrell, e Perry Farrell é performatico e artístico, que se preocupa muito com a aparência, Perry já começou o show dando performace para as câmeras de trasmissão do show para tv, pra depois olhar para os fãs na plateia e começar definitivamente a apresentação de Jane's Adicttion. Mas Jane's Adicttion parece não agradar o público brasileiro como deveria, mesmo emplacando alguns dos seus hits, aos poucos o público foi encolhendo e se dispersando, os que ficaram pareciam não entender muito bem a performace de Perry e seus artistas de palco que enforcaram bonecas (Nesse ponto, o que se viu foi grupos de pessoas saindo em direção ao palco principal a espera de Arctic Monkes). Quase no fim da apresentação, veio a chuva com o frio e dispersou boa parte do público, sobrando apenas os fãs de verdade para curtir a performace de Perry.



TV On The Radio - O show de TV On The Radio tinha tudo para ser um ótimo show se não fosse por causa do Foo Fighters ter sua apresentação logo em seguida. A banda americana mesclou boas músicas de todos os seus quatro álbuns em uma apresentação de pouco mais de uma hora. Infelizmente seu indie soul rock não conseguiu agradar os fãs do Foo Fighters, que não deixava os fãs da banda nem chegar perto do palco para incentivar a banda.



MGMT - Uma as maiores decepções do Lollapalooza Brasil foi a banda MGMT com o seu som psicodélico. A banda preparou um setlist arrastado, que a maioria do público não conseguiu entrar no clima, levantando os fãs apenas no fim do show com os dois hits da banda, "Kids" e "Time to Pretend", a empolgação só não foi maior que os relâmpagos que atravessavam o ceu durante a apresentação. Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser conseguem fazer um bom som fora do palco, mas deixa a desejar ao vivo.



Perry Farrell V/S Chris Cox - Perry é um verdadeiro artista, dono de toda a brincadeira, que criou o lollapalooza só pra colocar sua banda no meio de uma galera boa, que trouxe para o brasil a sua tenda só para mostrar mais um dos seus projetos. Perry sabe muito bem como levar o público, sabe puxar a galera para dançar, e em seu projeto com sua esposa Etty Lau Farrell, que apareceu para duas músicas, Perry manteve a pose de rockeiro eletrônico, mas era só pose de rock star mesmo, a batida não conseguia agradar os curiosos, quando não colocava o público para sair de fininho da tenda, dai vinha Perry e chamava a galera a cada 5 minutos, "come on", que tentava entrar na brincadeira.